Todavia
a ironia ia adiante
a se lamentar entre paredes.
Nada de nada, rumores
de felicidade.
Alegria, só quando se ria
de coisas bobas,
na hora da certeza, só
canseira sem necessidade.
Matar-se aos poucos, nem
é preciso, se morre assim
mesmo.
Lava, enxuga, se molha,
enxuga novamente, e a chuva
vem, e a seca se instala em sua hora,
tudo na mesma, doze horas
por dia.
E o dia não se cala, e a noite
não se abala, ruma na intenção
de ser o que tem de ser.
Vamos e voltamos, eternidade
de passos, quantos a se contar,
e muito mais a se andar.
A pele a se secar mais ainda o
novelo a se enrolar na ilusão
de se acabar.
E ao se findar, sem desconfiar,
nada a reclamar, tudo
se torna o quê?
Corpo inerte, alma
morta, bravura, tortura,
ou posicionamento
de mais uma etapa
a vencer, sobre
outro aspecto
do viver, sem nem
sequer saber, que, ou
quem era ou será!
Herta Fischer (Hertinha)
Total de visualizações de página
Lá onde aconteceu
Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...
sábado, 10 de junho de 2017
Assinar:
Postar comentários (Atom)
-
Estou aqui a pensar em escrever mais um poema, assim, como qualquer trovador, que busca em seu mundo, palavras que designem um...
-
Difícil imaginar plantando aqui e colhendo lá. Aonde se planta é aonde deve-se colher. Ignoro, as vezes certos conceitos de que depois q...
-
Na constância desses meus dias, passos e mais passos não contados. Muitos. Sem freios em meus devaneios. Esporeio. Fui meio que trôpega, s...
Nenhum comentário:
Postar um comentário