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Luz azul

  Quando olhava o que ele fazia, ficava extasiada. Era capaz de fazer qualquer coisa andar, especialmente, quando manejava seu tempo. Era me...

segunda-feira, 10 de abril de 2017

Agarrados a vida e seus opróbrios

As vezes me entristeço porque
espero dos outros um tanto de
consideração, e acabo por ter um
sentimento ruim em relação a isto.
Hoje,  eu percebi que dói mais em mim no que nos outro,
essa mania que eu tenho de me doer.
Sou boa aos meus próprios olhos, mas, na verdade,
Bom mesmo é Deus.
Que não faz caso de ver seus filhos desobedientes se virando
para o outro lado.
Que ainda nos da, dia-a-dia a oportunidade de se voltar para ele.
Eu sei que, as vezes, as palavras não consegue nos revelar Deus de verdade,
E ficamos a nos perguntar: Onde Ele Está?
Porque não vem e poe  fim em tantos sofrimentos.
Mas, na verdade, sou eu mesma que provoco a maioria das
minhas dores, por não confiar em Sua onipotência.
Sou eu, que corro em sentido contrario do que Ele me ensinou,
quando fico a me ver com poder para mudar o mundo, sem
mexer um dedo sequer para viver a servir.
Deus nos serviu dando-nos Seu Filho amado para sofrer
e morrer por cada um de nós, E nós não acreditamos em Sua promessa
de vida eterna, e nos agarramos a tudo que é passageiro,
E não querendo pagar a divida para com Ele, vivemos a nos
entristecer com a morte, por não crermos em Seu sacrifício.
Eu vejo "o mundo" como uma ilusão. Assim como o momento
em que compro e não quero pagar, como
se o que valesse, na verdade, fosse o receber prêmios, sem
precisar levantar-me do lugar.
Que triste, já dizia o Apóstolo, quando queremos o favor,
sem prestar nenhum favor.
Que triste querer tudo pronto sem levantar um dedo
para ajudar aquele que cozinha para nós?
Que triste querer viver neste mundo tão mau, e fazer
de tudo para continuar dentro dele?
Agarrados a vida e seus opróbrios.
Desejando o paraíso, e cada vez mais se afastando  dele.
Não seria tão mais fácil viver de acordo com os ensinamentos Divinos,
 abandonando essa natureza pecaminosa para trás,?
A viver como se não vivêssemos, adquirindo sem adquirir,
esperando pela redenção de nossas almas, entregando o
nosso corpo como sacrifício vivo ao Senhor. Não como insensato que
castiga o corpo com vara, mas, oferecendo-nos para os outros com
lealdade, com a mesma lealdade com que acreditamos que o
Senhor se deu por nós.

Herta Fischer  (Hertinha)


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