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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Tornando tudo mais leve

Estou sóbria
já a alguns anos.
Não vivo mais
nenhuma loucura desatenta
pela embriagues dos
fatos nulos.
O que ha aqui dentro
plantado, cresce
a medida que desenvolvo em mim,
uma vontade de estar.
Não posso viver pelos outros, no
entanto, carrego em mim,
um tanto de cada um.
Compreendi, que, de todos os seres
viventes, sou eu que me faço, na suplica
dos dias, que me sobejam a superficialidade
da necessidade, que nem tanto eu, mas,
se, eu, porque tenho que viver
a solidão de todos, porque
tenho que me anular
quando o assunto é o outro,
se no outro me completo.
Nessa mistura de liquidificador
que somos nós, quando podemos
semear.
Uma semente só,
morre solitária, enquanto, que,
muitas, podem cuidar, ensombrear,
enaltecer quem vive ao lado.
Felicidade é estar completo
em si, completando o outro, senão,
seremos só uma semente
que morre!
Herta Fischer

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