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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

sábado, 26 de novembro de 2016

Relativo a salvação

As vezes eu me ponho a pensar:
-Nos muitos tropeços que o homem faz questão
de distribuir pelos seus próprios caminhos.
E são tantos a tropeçar, sem ao menos parar
para pensar em quem  é que os derrubam.
Falam deles mesmos, com tanta arrogância, como se o Cristianismo
fossem eles próprios.
A cruzada que matou homens de bem, pelo simples fato da
não concordância com seus dogmas, para usurpar e espalhar pelo mundo afora,
um poder roubado, na ânsia pelo poder.
A igreja que se diz verdadeira, no entanto, comete a maior das heresias,
Homens que se dizem religiosos e que, por fim, tem uma única finalidade que é
poder.
Não esta em mim, o poder de julgamento, nem a querencia de falar mal, mas
esta em mim, a consciência de me permitir falar sobre o assunto.
Cristo, a primazia da criação, O primeiro homem, O primeiro a conhecer
Deus, a quem chama de Pai, por ser Ele o primeiro Filho gerado,
A mulher, figura da igreja, casada com Cristo, unida em amor com
seu esposo, na qual gera filhos.
A maçã, figura da desobediência, pela qual foram expulsos do paraíso: O filho
amado, a esposa fiel.
E ambos sofreram punições, Tanto o filho, quanto a igreja - ( mãe de muitos
filhos.)
Tudo  isso pela busca de poder, quando o diabo, com inveja de seu criador, queria
tirar-lhe o espaço. assim, anunciou a Eva, a igreja, que se ela comesse da árvore do conhecimento, teria o mesmo poder de Deus.
Tudo que se aplica a palavra, desde o princípio, são figurativa, sombra do que haveria de vir.
O homem sendo expulso do paraíso, tornando-se conhecedor da morte, Eva e Adão gerando filhos, a inveja entrando pela porta, a inveja, a mentira e o assassinato. Deus levando com ele o filho bom e expulsando de suas vistas o filho mau.
O povo se tornando cruel a ponto de Deus querer acabar com a terra e com os homens,se arrependendo de tê-los criado.
Noé fazendo a arca sobre a supervisão de Deus, Deus escolhendo a quem salvar. o diluvio
durando quarenta dias e quarenta noites. A chegada de Noé na terra, A sequencia que se da após isto.
A historia do povo santo, a historia do povo corrupto, a corrupção e santidade se dando as mãos.
O povo santo no cativeiro por quatrocentos anos, sobre o domínio da figura de faraó, o homem abominável, que adorava figuras animalescas,
O salvador Moisés, adotado pelo mundano, comendo do mesmo pão que alimentava o algozes
de seu próprio povo, chamuscado com sangue inocente, ganho através da escravidão.
O saber a respeito de onde viera, de conhecer sua mãe, de contrariar sua família, de entender o que ali se passava,
A sua escapada, por força de um assassinato, a fuga para lugares longínquos, o encontro com Deus no Monte Sagrado, o acreditar  no que via, o se preparar na solidão, o cajado em suas mãos. A longa volta, o enfrentamento ao poder.
As sete pragas, os milagres, a ultima praga, a morte dos primogênitos, O sangue do cordeiro aspergido na porta, a morte de todos os meninos e animais, a vida preservada dos que creram e se valeram do sangue santo.
A negação do Faraó, a teimosia, a astucia dos encantadores, a morte de seu primogênito, a tentativa de fazê-lo ressuscitar nos braços de seus deuses, a decepção.
O fazer o povo compreender que dele vinha a salvação, o conselho com seus irmãos, a despedida da família que lhe assistiu,
A decisão de liberdade: o libertar, o convencer, o preparo de toda gente, a saída, a recusa de alguns, o mar se abrindo, o povo passando em terra seca em meio ao mar a morrer de medo, a investida de seu algoz arrependido, querendo voltar atrás. o Mar se fechando, homens e animais sacrificados.
A entrada no deserto: a fome, o calor, o frio, a deserção, a reclamação, a falta de compreensão.
O subir no monte:  o encontrar-se pela segunda vez com o criador, o conselho, as leis, a obediência, o tempo.
O povo:  a canseira, o se desviar, o despertar da ira, a desavença, o se consolar  com ídolos, o
se entregar a volúpia, o descreditar.
A volta:  o castigo, a ideologia, a entrega das leis, o julgar, o fazer valer a lei.
Novamente o deserto:  a cobrança, o faltar fé, o alimento vindo do céu, a soberba, a arrogância, a vaidade, os enganos, a ganância, a falta de caráter.
A apostasia: gritos, reclamações, vícios, o machucar a pedra.
A chegada na terra prometida: O castigo, a morte, o enterro, o disputar pelo corpo, o anjo, o diabo, o descanso.
Entrada: a guerra, o vencer, o triunfo.
Quantas coisas que jamais entenderemos, só o fato de que tudo era relativo a Cristo, que salvaria o  povo do cativeiro do pecado, dando-lhes a chance de nascer de novo.
Herta Fischer  (hertinha)


















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