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Lá onde aconteceu

  Busquei em vão o que não achei, a maquina do tempo não funciona. Leva-me na alça de seu estalo Já foi, foi mesmo. Em que sala se entrega,...

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2016

O amanhã pode nem existir.

Estou aqui novamente, mais contente
que triste,
Estou me lembrando de como me virei nesta vida
até alcançar esta idade.
Foi desconcertante não saber ao certo
o que plantar e, ou, como,
ou o que, colher.
Sabe, aquele momento em que se anda
meio a deriva, observando tudo o que acontece
e o que realmente é bom ou ruim?
Eu sempre estive do lado bom, não conhecia nada
que fosse passivo de trazer alguma situação nociva.
Se amava, era amor, senão, era descarte, na certa.
Sempre confiei, embora, as vezes, havia decepções em
relação a algo, ou alguém,
Eu acredito que, para crescer, é preciso estar vivendo, e vivendo
á modo de quem? Da nossa própria percepção do que é
agradável ou não.
Não existem normas, não existe certo ou errado, é a gente
que vai colher os frutos, não outros.
Não conheci drogas atuais, mas me dediquei a alguns vícios da moda,
como o tabaco, ao qual ainda tento me livrar, porém sem sucesso.
Temo que, a gente vai tatuando alguns vícios durante
 a nossa existência, não por depender dele, mas, por querer estar
no meio.
Fazer parte da festa, sem ficar encostado em um canto, como espectador,
 a sociedade cobra isto da gente.
E no final, o que fica?
Só o amargor de saber que tudo não passou de um engano, que
todos os que, por um momento faziam parte,
hoje, nem se importam mais em saber, o que se tornou.
e como está.
O que fica, é um estado de torpor: ou segue a vida
se desculpando, ou faz de conta que não existe nenhum mal em
fazer isto, ou aquilo.
Só que, eu tenho o meu jeito de pensar: Não sou eterna, um dia
até esses vícios não terão nenhuma importância, Tudo se acabará
no pó.
Todos os sonhos, realizados ou não, tudo isto, com o tempo,
ira se distanciando, até que, num determinado momento, passa
a ser somente, o que ficou para trás.
O que eu posso viver, e aproveitar, é só o que construo hoje,
que se sobrar, pode fazer algum sentido amanhã.
Se eu ainda estiver lúcido o suficiente para me lembrar de alguma coisa,
do contrário, de nada me valerá..
Herta Fischer (Hertinha)






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