Estou tão acesa hoje,
me sentindo repleta de luz.
Dizem que escritores tem borboletas
dançantes no coração, eu acho que
temos borboletas na alma, e elas
nos deixam desconfortáveis, por
isso colocamos tantos
sentimentos para fora.
É bem mais fácil escrever
quando não estou muito bem.
Lembro-me mais uma vez a história de
Jó. ele não teria conversado tanto
com Deus, se não fosse o estado
miserável no qual se encontrava.
Não sei bem o por quê, mas quando
fico com o coração pesado por causa
das confusões do mundo, fico
um tanto mais sensível.
E essa sensibilidade me possibilita
sair um pouco de mim, para me engajar
numa boa leitura, ou venho para cá, a falar
de sentimento.
Não é fuga, pois sei que fugir da vida me seria
impossível, e nem quero. Preciso viver tudo
o que tenho para viver, os bons e os maus momentos.
Só assim, me satisfaço no dia, e acredito,
o dia se satisfaz em mim.
A alma se encontra com a vida que ha em mim,
e nesse encontro eu me satisfaço, embora tenha
dias em que ela parece querer me quebrar por dentro.
Porém, quando ela se quebra, vem uma onda de Deus,
que a faz novamente em brotos, e a cada folhinha
desengonçada que se faz, mais eu me encho de vida.
Não posso reclamar, sou tão apaixonada por tudo,
que até para a dor, eu arrisco um sorrisinho.
Nada me derruba, muito pelo contrario, cada
vez me sinto mais forte, cada tropeço me
embala para mais passos.
Tenho pena de quem cultua sofrimentos pelas perdas, pois
assim, somos nós que nos perdemos em perda de tempo.
Eu vou, assim como uma nuvem dança no céu, a saudar
o vento, amando o seu estado, mesmo sabendo que em algum
momento se tornará apenas uma lembrança a quem a viu e se encantou
com a sua passagem.
Eu sou assim, que de dia ou de noite, não importa! não sofre
mudanças, por saber merecer cada segundinho de esperança
que me embalou em sonhos até agora.
Herta Fischer (Hertinha)
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Luz azul
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