Bom! mais uma vez cá estou,
despida de qualquer intensão que,
não seja, o de edificar-me.
Preciso desesperadamente de
sustentação, senão, me desfaleço ante
tantos descaminhos, que me colocam a frente.
Tenho mania de andar por ai, pelas internet's da vida,
colhendo um parecer aqui, outro ali.
E me vejo diante de cada situação barbara, onde pessoas, assim
como eu, de carne e de ossos, variando as direções como
se pudessem estar em dois lugares ao mesmo tempo.
Como Já diz a palavra de Deus: -Não da para agradar dois senhores
ao mesmo tempo: Ou há de agradar a um e entristecer a outro.
Temo pelas pessoas que querem trilhar pelo caminho do bem,
mas, não estão preparados para isso.
Pensam que, comprando o bem, receberão bem de volta.
Quando o fazem, e não recebem, caluniam o criador como
se Ele (o criador) fosse o culpado por estarem em uma situação ruim.
Vivemos ainda na carne, e a carne, assim como toda e qualquer matéria,
envelhece, adoece e morre. Porque seria diferente com a gente?
Não ha nada em nós, que seja, tão mais importante que qualquer ser terreno
Nascem-se as plantas em grande quantidade, mas nem todas chegam a a ver o sol,
algumas morrem ainda em semente.
Outras alcançam alguns dias, mas, se não estiver sã, também morre cedo.
Somente as mais vigorosas é que chegam a idade adulta para procriarem,
e ainda algumas, mesmo em tal idade, ficam chochas, morrem em idade
avançada, mas não deixam sementes.
Qual a diferença entre elas e os homens?
Porque então, é tão difícil ao homem, aceitar o seu destino?
Não é por isso que vamos abdicar de nossa fé em Deus, o qual nos criou
com o mesmo propósito que criou os animais e as plantas.
Só deixou claro que os homens teriam domínio sobre tudo,
porque nos dotou de maior inteligência.
Quando Jonas estava no deserto e ficou enfadado porque tinha de ficar ali,
observando o que aconteceria com a cidade de Nínive , O senhor Deus fez crescer
sobre ele uma aboboreira, pra que esta lhe servisse de sombra, e Jonas, se alegrou
sobremodo por causa da aboboreira.
Mas o Senhor Deus enviou um bicho, no dia seguinte ao subir da alva, o
qual feriu a aboboreira, e esta se secou.
E aconteceu que, aparecendo o sol, o Senhor Deus mandou um vento calmoso,
oriental, e o sol feriu a cabeça de Jonas; e ele desmaiou, e desejou, com toda a sua alma
morrer, dizendo:- Melhor me é morrer do que viver.
Então disse o Senhor Deus a Jonas: - É acaso razoável que assim te enfades por
causa da aboboreira? E ele disse: É justo que me enfade a ponto de desejar a morte,
E disse o Senhor: Tiveste compaixão da aboboreira, na qual não trabalhastes,
nem a fizeste crescer; que numa noite nasceu, e numa noite pereceu;
E não hei de eu ter compaixão da grande cidade de Nínive em que estão mais
de cento e vinte mil homens, que não sabem discernir entre a sua mão direita e a sua
mão esquerda, e também muitos animais? (Jonas 4 - Miquéias 1.
Você há de me perguntar: O que tem a ver com o que estou tentando dizer?
E, eu respondo: Tudo a ver.
Porque Deus tem misericórdia dos animais e das plantas, mas muito mais misericórdia tem,dos homens. porque Ele sabe o quanto somos fragilizados quando sofremos.
Certa vez, a algum tempo atrás, minha sogra chamou, eu e meu marido, e nos disse:
-Preciso mostrar a vocês onde está a minha documentação, para que,quando eu morrer, vocês
não fiquem aflitos demais, e acabem não achando as coisas mais importante nesta hora.
Então, meu marido falou para sua mãe: -não fale assim.
E, ela, bem mansamente disse: eu não sei se estou morrendo, mas, pode
ser que eu morra, pois já estou de idade avançada, e quando isto acontecer, eu não quero que, além da dor da perda, ainda tenham que lidar com o que não sabem.
E foi assim. numa bela tarde, meu filho a achou caída e sem vida no quarto, morreu sozinha, sem emitir nenhum som.
Todos temos esta certeza.. Nada permanece para sempre, tudo passa,
O corpo carnal está passivo a doenças, mesmo aquelas que ainda se encontram jovem, tudo
dependerá da qualidade dos órgãos que nos compõe. Não sei porque ainda, os homens ficam tão
horrorizados com a morte.
A morte não é definitiva, ainda, é apenas uma passagem para uma outra era que ainda há de vir,
embora não saibamos bem como será, mas num belo dia, assim como uma semente brota,
haveremos de reaver a vida, para encararmos um julgamento. Ai, sim, saberemos se merecemos
continuar vivendo ou merecemos morrer para sempre.
(Hertinha)
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Luz azul
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sábado, 29 de agosto de 2015
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