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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

O mundo não me assusta

Eu amo ficar na minha. tenho muitas razões
mesmo sem razão alguma.
Participo da vida, assim, como qualquer um,
Na dança da vida, sou extremamente dançante.
Não quero e nem posso limitar a minha consciência,
pela falta de consciência de alguns, e também, em respeito a
grande maioria que não quer usar a massa cinzenta, me calo,
muitas vezes, para não contradizer. Nem. contra, nem a favor,
conheço-me profundamente, para querer mudar o mundo.
Minha vida só diz respeito a mim, de outra forma, não
faria nada sem consultas.
Estou firme em minhas convicções, independente
de qualquer coisa, Não deveria, mas, confio em mim.
Não porque sou muito, muito pelo contrário, mas, porque
me considero pouco.
Se não houvesse um Deus a me cuidar, se não houvesse essa força maior
a me levar, se não pudesse seguir meu rumo sem minha fé. Então,
teria todos os motivos do mundo para me arrepender.
Na adolescência, assim como muitos, eu também tive meus momentos
de trevas, quando confiava cegamente na minha história, e em minha capacidade
de escrever. fazia mau uso de tudo, dos meus dias, e na arrogância seguia
por caminhos não tão bons.
Conforme fui crescendo, tive que me desfazer de muita coisa, até mesmo
da alegria de ser jovem, de chamar atenção, de querer ser amada por
meus feitos.
Fui concluindo que, meu querer não era tudo, nada me viria as mãos,
sem esforços, e que, até mesmo meus esforços vinham de Deus.
Quantas vezes, diante de minhas fraquezas, eu desanimava, mas, quando
olhava para a capacidade que eu tinha para seguir, ela não vinha de mim,
Sentia fortemente, embora não fosse visível, anjos me auxiliando, e pensava: Não! eu
nunca conseguiria isto sozinha?
Atravessei muitas tempestades, me lavei em muitas lágrimas, perdi meus
entes mais queridos, fiquei totalmente só, cheguei mesmo a duvidar de mim.
Então, literalmente, me vesti de pano de saco, joguei cinzas sobre minha cabeça,
deitei-me ao relento, e me despi de toda arrogância.
Me entreguei a Cristo na totalidade, assim como uma criança machucada
procura pelo colo da mãe. entreguei-lhe minhas dores, meus medos, minhas inseguranças.
Foi então, que tudo se me revelou,
O mundo passou a não mais me assustar, compreendi que tudo é uma questão
de tempo, que o milagre já aconteceu, que eu posso confiar
plenamente no poder de Deus, quando ninguém mais confia, porque
 esperam pela redenção da carne, e, eu, já vivo a redenção espiritual.
Não tenho nada do que me orgulhar, me orgulho em Cristo, que
pela sua imensa misericórdia abriu os meus olhos para que eu
veja apenas a salvação que vem Dele.
(Hertinha)



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