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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

terça-feira, 23 de junho de 2015

Renovação

Pois é... de vez em sempre.continuo
sonhando, ou melhor, continuo
sobre meus pés, detesto galgar
sobre pés alheios.
Os sonhos tenho apenas como sonhos, pois
o resto, faço para acontecer.
Diante dos meus fracassos, não desanimo, tem coisas
que não mereço, e se não mereço, de que me vale
insistir.
Quando a gente perde algo de valor, a gente só
dá importância por algum tempo, depois acaba
caindo no esquecimento. Dizem que nada é culpa do
tempo, mas, o tempo é que nos distancia das coisas. É
próprio passarmos com ele, assim como nos faz envelhecer,
também  faz envelhecer as memórias.
Eu nunca corri atrás do nada, pois o nada não tem corpo, e, se,
não tem corpo, como alcança-lo?
Tudo o que temos que viver no dia, isto eu faço, seja em descanso,
ou luta, seja na alegria, ou na dor.
Se somos passageiros do tempo, então, devemos nos sujeitar
ao que acontece no tempo. Nada ocorre igual para todos, ao mesmo
tempo, mas, pode ocorrer igual para alguns em tempos diferentes.
A vida é dona da própria vida, enquanto a vida é oportuna. Tudo dependerá das
circunstâncias que a vida dá a quem ainda é vivo, e depende dela..
Nada podemos fazer enquanto definhamos, pois desde o nascimento
a gente já se prepara para morrer.
Só o homem não se fia nisto, acha que pode contribuir para que a morte
não os alcance, vive desenhando métodos para esticar a vida
até que também envelheça e torne-se apenas alguém que se foi, sem ter conseguido
sequer um milagre para si mesmo...
Por isso, é que, eu fico na minha, Vivo, enquanto ainda posso, pois não sei até quando,
não vivo como se fosse morrer, mas estou consciente de que, posso morrer, Então,
para que me preocupar em demasia com o fim, se quando, ele, o fim, chegar, eu
não terei a consciência da sua chegada.
Toda flor nasce com a finalidade de deixar semente, assim, como os frutos, sabendo
que, através deles se perpetua uma espécie. Nascem e morrem. No entanto, não
deixam de existir. apenas se renovam de primavera a primavera....
(Hertinha)






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