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Ciranda noturna

  E as formosas tardes, roubando o encanto da manhã, A sorrir sol entre as árvores Meu recanto, colorindo a relva com giz amarelo. E a luz s...

terça-feira, 19 de maio de 2015

Não nascemos para morrer, morremos para viver

Há uma certa ternura em meus olhos,
passeando no jardim da vida, pois
tudo que é belo, me encanta. E tudo
é belo, quando se sabe bem o seu propósito.
Deus na refinaria, tirando do bruto para
fazê-lo especial.
Não ha regras em sua criação, se fez por seu poder
tudo que há, que debaixo de todo propósito, nasce e morre.
O mar tem seus limites, manda e  recolhe suas ondas
em tempo certo, sabe bem qual é o local de
sua morada, não ultrapassa para não lesar quem
mora ao lado.
Assim como as gaivotas deitam seus ninhos nas encostas,
bem perto do seu alimento, e se regala no poder do mar
que não produz só para ela.
Nós também dividimos nosso espaço em terra, e a terra
produz para todos, a porção seca nos abriga, sem
invadir, há limite para os dois. Mar e terra se compreendem,
cada um em seu lugar, em seu tempo se completam.
Eu vejo a vida transferida de um momento para o
o outro, meus pais transferiram a deles para mim,
eu trouxe suas identidades que também transferi
para meus filhos, que levarão adiante, e assim
consequentemente a vida permanece inalterada,
somando um com o outro como um tecer
com muitas cores.
Para compreender Deus, há uma certa necessidade de
se compreender a vida. Tudo se desenvolve em seu tempo,
o que vai faz aliança com o que fica, E assim, nada se perde.
Os peixes, as aves e os animais se reproduzem  conforme
a necessidade do propósito á que foram criados. exemplo:
Os peixes servem de alimento para a continuação da
existência de outras espécies, assim como os pássaros e
os animais. Cada um serve na natureza a seu modo.
O homem, por sua vez, está no topo da cadeia alimentar,
então, a que serve?
Serve para cuidar de tudo que está a sua volta, pode se servir de tudo,
com a consciência de que, precisa estar limitado a sua necessidade, para
não colocar em risco, os seres selecionados para se reproduzir, e dar
continuidade a espécie.
Não podemos romper a linha, tecida cuidadosamente  formando elos,
pois, uma vez rompida, todos sofrem com as consequências.
Todo o equilíbrio está nessa corrente, um dependendo do
outro, como um motor depende de todas as peças
que o compõe, na falta de um componente, não funcionará.
A natureza é sábia, todos trabalham para o bem uns dos outros,
mas vem o homem, que deveria estar acima, com poder para
pensar e para controlar, e por pura ganância coloca a sua
própria espécie em  risco.
Não nascemos para morrer.. morremos para viver.
Hertinha Fischer






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